VISÃO DOS FORMADORES DE PROFESSORES SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA 



Ana Maria da Silva Arruda
Tânia Clarice Silva de Souza
Maria Lúcia Vital dos Santos Abib

Resumo

Introdução

    Várias pesquisas têm abordado a formação de professores, tanto em seu estágio inicial, quanto nos processos de formação continuada e/ou em serviço. Apesar disso, diversas são as lacunas a serem preenchidas para uma melhor compreensão desse quadro tão complexo que compõe a formação de professores. Uma dessas, trata dos responsáveis por essas ações de formação – os formadores de professores.

    A temática em pauta é de extrema importância e inúmeros autores vêm estudando e discutindo a formação/educação continuada, em serviço ou permanente de professores, mesmo assim, ocorre uma extrema dificuldade em analisar a formação continuada nos países ibero-americanos devido a pouca base de dados para essa análise.

    Diante desse panorama, nossa preocupação central é a análise dos posicionamentos dos formadores de professores, buscando caracterizar suas visões sobre as diversas ações por eles realizadas ao longo do tempo.

Desenvolvimento

    Esta pesquisa tem um caráter exploratório, cujo o foco principal centrou-se nas seguintes questões:

    A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com entrevistas semi-estruturadas a docentes que atuam na formação inicial e continuada de professores de Ciências.

    A entrevista realizada abordou as seguintes temáticas: cursos, projetos ou programas em formação – sua fundamentação, acompanhamento e resultados; as dificuldades e problemas encontrados neste trabalho; um breve perfil e receptividade dos professores que têm buscado participar destas ações; uma análise pessoal das ações de formação desenvolvidas e novas propostas.

Conclusão

    As entrevistas realizadas nos deram elementos de análise para dar continuidade a nossa reflexão sobre o processo de formação continuada de professores de ciências.

    Identificamos alguns pontos relevantes, como resultados preliminares:

    Destacamos a necessidade da aproximação entre professores e formadores; bem como o uso de abordagens que privilegiem o cotidiano sem prescindir, é claro, da fundamentação teórica, da vinculação entre teoria e prática, fato bastante destacado em algumas entrevistas.

    Apesar de sabermos da precariedade das estratégias de formação de professores baseadas na transmissão de conhecimentos diversos cursos de formação continuada têm explorado basicamente essa linha de trabalho, bem como a difusão de técnicas para promover atividades em sala de aula, o que é duramente criticado pelos entrevistados.